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Minha experiência no RD Summit 2015 – Parte 1

RD Summit 2015

Pela segunda vez participei do RD Summit, promovido pela Resultados Digitais, em Florianópolis. Evento que, sem dúvida alguma, já mudou a forma de pensar sobre Marketing Digital e transformou radicalmente a forma de se trabalhar com vendas no Brasil, utilizando os conceitos do Inbound Marketing.

O RD Summit aconteceu nos dias 29 e 30 de outubro, e lotou o CentroSul durante os dois dias. Foram mais de 100 palestras distribuídas em salas específicas com tracks sensacionais de 30 minutos cada. Sem contar os Keynotes na plenária principal com os grandes nomes do Inbound Marketing, SEO, Vendas, Growth Hacking, Customer Success, entre outros. Uma imersão intensamente valiosa no que há de mais importante nestas horas. Faltou tempo pra ver tudo que gostaria de ter assistido, mas o que foi visto mudou e acrescentou muito no meu modo de pensar o Marketing Digital.

Durante os 2 dias de evento, assisti a 28 palestras distribuídas entre gestão, vendas, inbound marketing, marketing de conteúdo, facebook marketing, RDstation, administração do tempo, etc. Separei as mais interessantes para compartilhar com os leitores e clientes do blog da Cria3 para que entendam um pouco mais sobre a nova maneira que estamos lidando com nossos serviços. Acompanhe abaixo.

Dia 1 do RD Summit

Keynote com Sujan Patel

O evento começou quente e este keynote com Sujan Patel já começou a dar os sinais de quais temas seriam os mais comentados e discutidos durante o evento. Neste caso, o Growth Hacking foi a bola da vez. Ele mostrou como utilizar ferramentas para auxiliar no crescimento da empresa, acelerando os processos de atendimento, desenvolvimento, testes, etc. O ponto forte foi a apresentação de todas estas ferramentas e em que momento aplicar cada uma delas. Além disso, o cara deu muitas dicas de como melhorar a performance e acompanhar a jornada do usuário dentro do site, entendendo as dificuldades e auxiliando de forma imediata a trajetória do cliente até a finalização da compra.

Christian Barbosa e a administração do tempo

Será que não tenho tempo ou não sei o que estou fazendo com o tempo que tenho?

Outro tema muito interessante que mereceu destaque foi a apresentação “Como se tornar um profissional mais produtivo”, com Christian Barbosa. Ele começou passando um parâmetro de como anda a produtividade dentro das empresas e apontou que 52% das pessoas dentro das empresas estão “ocupadas” procurando outro emprego. O motivo disso é a falta de gatilhos de motivação para continuar ocupando o tempo com o que realmente importa. Com isso as pessoas acabam ocupando o tempo com outras coisas menos importantes e que vão contra o que a empresa precisa.

Em se tratando de produtividade, ele deixou uma lição importante: Pessoas que dão resultados são aquelas que fazem o que precisam fazer e não o que querem fazer.

Além disso, o cara ainda deixou uma dica bacana que determina a organização das tarefas, dizendo que precisamos antecipar nossas vidas em 3 dias para organizarmos de forma mais objetiva e tangível nossas obrigações. Então, se sobrar tempo, temos o que fazer para ocupar o tempo e, lá na frente, termos uma folga para planejarmos melhor nossos próximos objetivos. E a grande deixa que anotei foi “preciso fazer uma lista das coisas que tenho que parar de fazer”.

Felipe Spina e a compra de mídia para empresas B2B

Separei este tema apresentado pelo Felipe Spina pra comentar pois foi importante pra organização das ações que devemos fazer para atrair clientes em cada parte do funil: topo, meio e fundo. Além disso ele ainda apresentou alguns hacks para B2B como anúncios dinâmicos no ADwords e lista de afinidades através da seleção de sites de concorrentes.

Em relação aos anúncios no Facebook, o que anotei desta apresentação foi que devemos listar as páginas que nossos fãs curtem além das nossas e verificar a fundo o que as pessoas fazem em nossa timeline. Analisar o Facebook Insights diariamente é o grande segredo.

Ricardo Jordão e as vendas em 2016

Falar desse show man é fantástico, pois ele dá um gás extra em cada apresentação. 2014 foi assim e 2015 não poderia ser diferente.

No meio dessa “crise” toda, o ponto forte da apresentação foi a deixa para o próximo ano. O Jordão deixou claro que a gente precisa saber bem o que queremos para o próximo ano, quais clientes queremos ter e o que podemos fazer para chamar a atenção deles. Observar as necessidades e surpreender os dirigentes com diferenciais pessoais são as táticas que podem fazer a diferença no próximo ano. Fora isso, a palestra do cara foi, como sempre, um show.

Definição de personas, com Emília Chagas

A Emília Chagas, da Contentools mostrou que o ponto certeiro para definição de qualquer campanha de inbound marketing é, sem dúvidas, a definição das buyer personas, coisa que 44% das empresas não fazem. Mas a gente faz pra você! Identifiquei algumas ações de design thinking para a definição destas personas: mapa da empatia, entrevistas com clientes ou possíveis clientes, e validação. Tudo para a construção certeira da persona ideal para o seu negócio ou produto.

O legal desta apresentação foi que identifiquei muita coisa que já venho fazendo no início dos trabalhos de inbound marketing para clientes da agência. Fiquei contente em saber que estamos no caminho certo.

Customer Success

Este também foi um dos termos mais comentados durante o evento: Customer Success (CS) ou Sucesso do Cliente. Esta estratégia é excelente quando se fala em fidelização de clientes. Quanto mais confortável o cliente se sentir em utilizar sua aplicação ou produto, mais ele vai se interessar em permanecer na sua carteira de clientes de sucesso.

Este tema foi apresentado por Diogo Bedran, da Rock Content, e Lilian Ertel, da Socialbase. Ambos trataram de mostrar o que fazem para fidelizar clientes e a importância de saber entender as dores deles.

Reuniões com clientes ajudam a entender melhor as dificuldades e adaptar a plataforma com a metodologia do cliente. Dessa forma, podemos fazer parte da cultura do cliente, dando a sensação de sermos uma parte da empresa deles. Isso gera fidelização e deixa o cliente mais confortável para falar de seus problemas e nos dá oportunidades para evoluir produtos com base nas necessidades mais requisitadas. Saber entender o cliente é a chave para manter um relacionamento sólido com eles.

Delivering Customer Success, com Lincoln Murphy

“Customer Success é quando seus clientes alcançam os resultados desejados através das interações com a sua empresa”.

Com esta frase Lincoln Murphy iniciou a apresentação no primeiro dia de RD Summit. E isso justifica o fato de que a prática de CS deve ser aplicada em todos os negócios, independente do tamanho, pois é a partir dele que se fideliza clientes de uma forma próxima e não por conveniência.

Ele relatou ainda os principais motivos que levam as startups à falência no mundo todo. As principais causas apontadas por ele foram: produto, comprometimento, equipe, falta de validação e não entender o cliente.

A conclusão que tirei desta apresentação foi que sim, precisamos ouvir mais o cliente para entender melhor nosso próprio produto, afinal, o sucesso de qualquer iniciativa, seja ela inovadora ou não, é aprendermos com as necessidades e não forçarmos a criação de um produto sem saber se ele é o que o cliente procura.

Como demitir seu cliente

Pra finalizar este primeiro dia de RD Summit, eu separei a apresentação da Nara Vaz, Channel Development Manager da Resultados Digitais, nas tracks para agências, com o tema “Como e por que demitir seu cliente”. 

Com uma explanação bem detalhada pudemos observar alguns pontos que nos tornam “escravos” de determinados clientes por termos receio de desfazer uma parceria para não perder receita. Muitas agências já passaram por isso (nós também) e garanto que a sensação não é nada agradável. A apresentação também colocou pra gente um comparativo entre bons e maus colaboradores ou clientes, apontando as principais características que precisam ser detectadas na hora de avaliar uma parceria de meses ou anos com determinados clientes que acabam colocando a produtividade da agência em risco. Nem sempre manter um cliente baixando o orçamento é a melhor coisa a se fazer. Quando isso ocorre, pode ser um sinal de que está na hora de rever contratos e tentar buscar oportunidades mais expressivas para o portfólio da agência, que poderão resultar em cases de sucesso para agregar mais clientes interessados no que alguns clientes podem não se interessar. Saber quais serviços devemos oferecer é a melhor maneira de saber se o cliente está em sintonia com a agência ou não.

Bom, este foi o resumo do meu primeiro dia de RD Summit 2015. No próximo post vou falar sobre as apresentações e Keynotes que destaquei e assisti no segundo dia. 

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