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O que podemos esperar com o início da Idade Mídia e o Metaverso?

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Idade Mídia

A Idade Mídia e a conectividade do Metaverso representam uma nova era da existência para um mundo de relações digitais. Segundo o especialista em Inovação e Transformação Digital, Walter Longo:

“A cada dia, nossa interação social com os aspectos do mundo ao nosso redor se transforma irrestritamente. Não há limites para as mudanças em curso: estamos nos reinventando. Essas transformações não resultam do acaso. Vivemos um período de transição no gs rolex qual consolidamos uma nova Era. Você está pronto para a Idade Mídia?”

É preciso fazer uma análise empática sobre os métodos e processos vigentes dentro das empresas. Quem quer comunicar algo, seja marca ou instituições, deve ter em mente que o indivíduo precisa ser notado, prestigiado e tranquilizado. Devido a isso, se faz necessário a elaboração de soluções para os problemas individuais, ou seja, resoluções exclusivas para aquilo que o seu consumidor está procurando.

Convidamos você para nos acompanhar nessa reflexão sobre a Idade Mídia e seus desdobramentos com o Metaverso. Fique com a gente e boa leitura! Neste artigo, você vai ver:

  • O que é a Idade Mídia;
  • A importância de entender como a sociedade de consumo se comporta;
  • Metaverso e a sociedade moderna.

O que é a Idade Mídia?

Segundo Walter Longo, um renomado publicitário especialista em inovação, autor do livro “Fim da Idade Média e Início da Idade Mídia”, o indivíduo se coloca na posição de exclusividade.

Longo argumenta que o mundo está digital e as pessoas estão individuais, mesmo vivendo coletivamente. Elas querem viver o momento singular, algo único – como elas. Partindo desse princípio, elas selecionam empresas e marcas que vão seguir em suas redes sociais e quais conteúdos querem consumir e se engajar. Isto é a Idade Mídia, o poder de escolha.

Nesse sentido, o tratamento que era dado ao público, como algo coletivo e massivo, um comportamento típico da Idade Média, não serve mais! Ou melhor, é inadequado e não oferece um sentimento de pertencimento à “família” da marca, mas sim, a rolex pearlmaster senhoras 29mm 80318 tom de ouro sensação de ser mais um em meio a multidão. E não é mais isso que os consumidores procuram.

O indivíduo no centro de tudo

Agora, na Idade Mídia, o mundo evoluiu para o estágio em que o sujeito está se tornando o centro de tudo e o poder de escolha está nas mãos do consumidor. As campanhas, coleções, atualizações tecnológicas, etc., não são mais definidas pela média da população e nem pela média de preferências. Mas como é definido então? Pelo que o público decide e precisa. Quanto maior a exclusividade, mais chances de atrair um consumidor leal.

Agora todos têm opções, seja para escolher:

  • o laboratório de um remédio;
  • o serviço de streaming mais vantajoso;
  • a plataforma escolhida para ler, ou comprar, um livro;
  • a instituição que terá a oportunidade de tê-lo como aluno;
  • o veículo de imprensa que receberá os cliques e o tempo de permanência numa página de web;
  • os múltiplos aplicativos que permitem my company escolher chegar no mesmo destino em uma viagem;
  • e a democratização do vestuário que se alinhe com os valores do indivíduo.

Absolutamente tudo pode (e deve) ser ofertado exclusivamente para o que o consumidor final precisa. O mundo está se voltando para o indivíduo.

Cada pessoa é uma mídia ativa

Todo ser humano gera conteúdo na Idade Mídia! O indivíduo tem opinião própria, argumentos e tira suas próprias conclusões. A soma desses fatores, tem o poder de alcançar vários outros seres humanos simultaneamente, em tempo real ou assíncrono. Ou seja, cada pessoa é uma mídia ativa. Um gerador de saberes, conhecimentos e conteúdo independentes.

Nesse sentido, a publicidade e a propaganda estão se adaptando e passam do estágio em que ofereciam conteúdos, usando mídia de massa, para propiciar personalização de algo para o indivíduo, gerando, desse modo, a exclusividade (ou a sensação dela).

Desse modo, na área da comunicação, se alguém tentar “falar com a média”, não falará com ninguém. Logo, os profissionais do mercado precisam direcionar o conteúdo. Fazer com que o consumidor se sinta singular e especial. E assim, construir um processo de conquista ímpar, que envolva o público-alvo diariamente.

E qual é dessa “nova era”?

A Idade Mídia pode ser traduzida como uma era de liberdade. Um exemplo disso, é o Big Data, ou seja, a geração de conteúdos e dados sobre qualquer assunto. Ou ainda, o veterano hiperlink, criado lá em 1965, por Ted Nelson, no início do Projeto Xanadu.

E, pra fechar com chave de ouro a “receita” de nova era, o futurista Metaverso. Este é composto por espaços virtuais, com a simulação da realidade em 3D, que combina vários cenários, e que foi criado pelo tio Zuck, a partir da Meta. Notem como tecnologias idealizadas no passado, absorvidas no presente, se projetam para um futuro!

Nesse sentido, todos podem saber e fazer o que quiser, na hora que quiser e onde quiser (🥵)… mas, internet não é terra sem lei. Existem regulamentações, legislações e dispositivos punitivos que ajudam a estabelecer os limites de cada usuário.

Para contribuir com essa expansão do Metaverso, a Internet das Coisas conecta tudo e todos. Esta possibilita a experiência multi tela, multi linguagem e multimídia, fornece um mundo cheio de possibilidades. A complexidade disso está na maneira como as marcas entendem tudo isso. Na decodificação do desejo de consumidores mais seletivos nas suas escolhas. Mobilidade é uma palavra-chave nesse contexto social.

Metaverso e a sua influência na sociedade

E onde entra o Metaverso nisso tudo? Já imaginou poder viajar para Nova York ou mesmo fazer uma reunião importante em outro país, mas sem precisar sair de casa e nem se estressar no trânsito? No Metaverso isso será possível!

Com a combinação da realidade virtual, aumentada e da inteligência artificial, as cenas que vemos na ficção, serão comuns num futuro próximo. O Metaverso está sendo desenvolvido dentro da Web 3.0, e terá vantagens como:

  • ainda mais poder de escolha e liberdade de compra;
  • é uma plataforma descentralizada;
  • possui “recompensas” para o usuário (NFTs);
  • maior navegabilidade e informações exclusivas;
  • aumento da produtividade e conexão interpessoal;
  • o usuário poderá viver experiências únicas.

Atualmente, o mais próximo que conhecemos desse tipo de experiência é em videogames, como Fortnite e a Decentraland. Mas há alguns “poréns” para que, de fato, o Metaverso possa ser explorado com sua infinidade de possibilidades: qualidade de equipamentos, acessibilidade e uma rede de internet muito bem estruturada. Segundo o Mark Zuckerberg:

“No Metaverso, você será capaz de fazer quase tudo que você possa imaginar – reunir-se com amigos e família, trabalhar, aprender, brincar, fazer compras, criar – bem como ter experiências completamente novas que realmente não se encaixam em como pensamos sobre computadores ou telefones hoje”.

Apesar de todos os prós que ele possa nos trazer, precisamos olhar para a segurança de dados. Mesmo com a liberdade de escolha, de compra e de sua plena colaboração para manter o Metaverso ativo, seus dados vão ser utilizados e compartilhados com as empresas. A Meta não tem uma boa fama com relação a proteção de dados dos seus usuários, então o máximo de cuidado e atenção deve ser direcionado a esse assunto.

Quando nos deparamos com essa informação, pode parecer irrelevante num primeiro momento. Mas, imagine se cada empresa tiver os seus dados pessoais, e você começar a viver dentro de uma realidade virtual e se deparar com todos os seus gostos e desejos. Tudo estará à sua disposição! Você vai, literalmente, criar sua própria realidade. Isso pode gerar o risco de isolamento social e até a criação de uma “utopia virtual”.

Assustador, não? Pois é, já podemos perceber que mesmo hoje, com o uso das redes sociais, essa realidade paralela já está sendo vivenciada por muitas pessoas. Pensar nisso é bem Black Mirror, né?

Como podemos resumir essas mudanças?

Como mundo real e atual é formado por uma combinação onde as cidades, a internet, as pessoas e o mercado se recombinam e sofrem metamorfoses diárias. Nos encontramos em uma fase de mídia síncrona, ou seja, focada no agora, no sentimento de aproveitar cada oportunidade que aparece.

A essência do mundo mudou e as empresas estão enxergando tudo de maneira diferente. A preocupação com o que cada indivíduo deseja, se torna intrínseco à essência da marca, ou seja, todos os sentimentos se tornam importantes. A empatia é essencial. Estamos na Idade Mídia e estamos aprendendo a sobreviver nessa nova era!